O ciclismo é um esporte individual, porém em muitos momentos se torna um esporte coletivo. Esta dinâmica o transforma em um “jogo de cartas” e faz as ações coletivas adquirirem notória importância e até superar a individualidade. Não é simples tornar este belo discurso do trabalho em conjunto em algo prático. A ideia é se espelhar e exemplos como o do Lance Armstrong que, apesar de demonstrar melhor condição fisica e tecnica que os seus adversários quando venceu 7 vezes consecutivas o Tour The France, nunca menosprezou a importância dos seus “fiéis escudeiros” e, também por isso, foi tão vitorioso. Essa é a real tradução do que é somar esforços.
Quantos bons atletas deixaram de conquistar as suas metas devido à falta de ações coletivas numa equipe? Posso afirmar que foram muitos. Porém, todas as grandes equipes (grande equipe não é somente aquela que possui bons recursos financeiros..) possui atletas que diversas vezes se superaram, foram além e contribuiram com as vitórias dos seus companheiros.
Uma equipe de ciclismo não pode ser apenas um aglomerado de atletas que utilizam uniformes semelhantes e possuem os mesmos patrocinadores. Muitas vezes a disputa nessas equipes esta entre 15-20 atletas e conviver, treinar, administrar conflitos, vaidades e ainda torná-los vencedores é para poucas.
Para isso bons líderes dentro e fora do pelotão são essenciais.
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