Gilbert se proclama campeão mundial
Belga ataca no Cauberg e fica com a camisa arco-íris; Andriato
termina em 49º lugar
Foto: Graham Watson
Philippe Gilbert
conquistou o título do Campeonato Mundial de estrada, neste domingo (23), em
Valkenburg (Holanda), vestindo a camisa arco-íris em sua terceira participação
em Mundiais. Gilbert assegurou a vitória depois de um bem sucedido ataque em
Cauberg a poucos quilômetros da meta – mesma região onde também já havia vencido
a Amstel Gold Race.
Enquanto Gilbert conquistou a medalha de ouro, o norueguês Edvald Boasson Hagen terminou com a prata, seguido pelo espanhol Alejandro Valverde. O belga, na véspera da prova, havia afirmado que teria sete horas para salvar sua temporada e assim o fez com brilhantismo, embora tenha deixado a Vuelta a España com duas vitórias por etapa.
O final ainda foi marcado por uma certa surpresa, já que o time belga parecia trabalhar para Tom Boonen, enquanto Gilbert se encarregava de controlar os ataques de Vincenzo Nibali (Itália). Porém, o polivalente ciclista da BMC saltou da roda do compatriota e protagonizou um forte ataque “solo” para consolidar um segundo semestre de recuperação no ProTeam.
Com 250km de percurso, quem parecia disposta a oferecer trabalho foi a seleção espanhola, com Pablo Lastras e Antonio Flecha realizando ataques e promovendo quebras no pelotão, e o multicampeão Alberto Contador que chegou a figurar numa importante fuga junto com Thomas Voeckler e Robert Gesink. Já os belgas pareciam não ter muitas preocupações, tanto que um forte Mersmann foi o responsável por anular o grupo de escapados.
Na última volta, com o grupo compacto as marcações e ataques começaram, mas foi no Cauberg que tudo se decidiu. Nibali atacou com autoridade, mas Gilbert e Valverde – ambos muito bem – controlavam as tentativas do italiano e eram seguidos por outros fortes ciclistas. Contador e Samuel Sanchez se desgastaram na tentativa de marcar alguns rivais, enquanto a esquadra belga, numa tática perfeita, agiu no momento certo e com o atleta certo.
Gilbert contra-atacou Nibali, enquanto Valverde pareceu esperar por Óscar Freire. O tricampeão mundial era seguido por outros fortes velocistas como John Degenkolb (Alemanha) e Allan Davis (Austrália). No entanto, com Philippe Gilbert abrindo uma margem considerável nos metros finais e reforçando sua regularidade das temporadas anteriores, coube aos demais disputarem a medalha de prata, pois o título era do belga.
Rafael Andriato,único representante do Brasil na elite, terminou na 49ª posição, com 2min21s de atraso. Andriato acabou em um grupo com alguns bons nomes como Ben Swift, Chris Sorensen, Bauke Mollema e Gustav Larsson.
Classificação
1 Philippe Gilbert (Bélgica) 6:10:41
2 Edvald Boasson Hagen (Noruega) 0:00:04
3 Alejandro Valverde Belmonte (Espanha) 0:00:05
4 John Degenkolb (Alemanha)
5 Lars Boom (Holanda)
6 Allan Davis (Australia)
7 Thomas Voeckler (França)
8 Ramunas Navardauskas (Lituânia)
9 Sergio Luis Henao Montoya (Colombia)
10 Oscar Freire Gomez (Espanha)
Enquanto Gilbert conquistou a medalha de ouro, o norueguês Edvald Boasson Hagen terminou com a prata, seguido pelo espanhol Alejandro Valverde. O belga, na véspera da prova, havia afirmado que teria sete horas para salvar sua temporada e assim o fez com brilhantismo, embora tenha deixado a Vuelta a España com duas vitórias por etapa.
O final ainda foi marcado por uma certa surpresa, já que o time belga parecia trabalhar para Tom Boonen, enquanto Gilbert se encarregava de controlar os ataques de Vincenzo Nibali (Itália). Porém, o polivalente ciclista da BMC saltou da roda do compatriota e protagonizou um forte ataque “solo” para consolidar um segundo semestre de recuperação no ProTeam.
Com 250km de percurso, quem parecia disposta a oferecer trabalho foi a seleção espanhola, com Pablo Lastras e Antonio Flecha realizando ataques e promovendo quebras no pelotão, e o multicampeão Alberto Contador que chegou a figurar numa importante fuga junto com Thomas Voeckler e Robert Gesink. Já os belgas pareciam não ter muitas preocupações, tanto que um forte Mersmann foi o responsável por anular o grupo de escapados.
Na última volta, com o grupo compacto as marcações e ataques começaram, mas foi no Cauberg que tudo se decidiu. Nibali atacou com autoridade, mas Gilbert e Valverde – ambos muito bem – controlavam as tentativas do italiano e eram seguidos por outros fortes ciclistas. Contador e Samuel Sanchez se desgastaram na tentativa de marcar alguns rivais, enquanto a esquadra belga, numa tática perfeita, agiu no momento certo e com o atleta certo.
Gilbert contra-atacou Nibali, enquanto Valverde pareceu esperar por Óscar Freire. O tricampeão mundial era seguido por outros fortes velocistas como John Degenkolb (Alemanha) e Allan Davis (Austrália). No entanto, com Philippe Gilbert abrindo uma margem considerável nos metros finais e reforçando sua regularidade das temporadas anteriores, coube aos demais disputarem a medalha de prata, pois o título era do belga.
Rafael Andriato,único representante do Brasil na elite, terminou na 49ª posição, com 2min21s de atraso. Andriato acabou em um grupo com alguns bons nomes como Ben Swift, Chris Sorensen, Bauke Mollema e Gustav Larsson.
Classificação
1 Philippe Gilbert (Bélgica) 6:10:41
2 Edvald Boasson Hagen (Noruega) 0:00:04
3 Alejandro Valverde Belmonte (Espanha) 0:00:05
4 John Degenkolb (Alemanha)
5 Lars Boom (Holanda)
6 Allan Davis (Australia)
7 Thomas Voeckler (França)
8 Ramunas Navardauskas (Lituânia)
9 Sergio Luis Henao Montoya (Colombia)
10 Oscar Freire Gomez (Espanha)
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